Museu de Ilusões chega ao Rio com cenários realistas em 3D para tirar fotos
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Museu de Ilusões chega ao Rio com cenários realistas em 3D para tirar fotos

Na primeira sala, uma fila de crianças e adultos espera para registrar o seu momento de serem presos em uma taça gigante por um ciclope. Logo ao lado, um jovem é flagrada subindo nos ombros do Cristo Redentor. Na sala seguinte, turistas se equilibram no pandeiro de um sambista na Lapa e, na sequência, tubarões atacam um bote e seus tripulantes. No Museu de Ilusões, que chega pela primeira vez à cidade, os únicos limites para a imaginação são a câmera do celular e o ângulo da foto.

Depois de passar pela Europa, Ásia e também Estados Unidos, a instalação está disposta ao lado da estação do Bondinho do Pão de Açúcar, na Urca. O espaço tem 300 metros quadrados e oferece 40 painéis desenhados à mão nas paredes por artistas plásticos nacionais e internacionais.

Nas salas, os visitantes pode realizar fotos, com o próprio celular ou com o auxílio dos funcionários, que dão a impressão de se “entrar” nos cenários 3D que exaltam a cultura do Rio, da América Latina e também cenários de fantasia.

Assim, o museu que é um dos mais “instagramáveis” do mundo — que só abre oficialmente na próxima quarta-feira mas que está em ritmo de soft-opening — já recebeu duas mil pessoas. Logo na entrada, o visitante já se depara com uma paisagem turística típica: os azulejos da Escadaria Selarón, na Lapa.

— Acompanhei no instagram que ele ia abrir aqui e vim. Eu já conheci museus nesse estilo porque eu vi um igual no Paraguai e amei. Gostei muito de ser capturada pelo gigante — disse a fisioterapeuta carioca Rosely Guimarães, que foi ao museu no sábado com o filho e uma amiga.

Fascinado pelo painel em que se pode “voar” de asa delta com o Pão de Açúcar ao fundo, o menino Gabriel, de cinco anos, não queria saber de outra coisa.

— Acho que ele não deixa muita dúvida sobre qual lugar ele gostou mais. — revelou a mãe do garoto, Raquel Almeida — Já o meu marido gostou mais de fingir que dirigindo uma moto

Já a garota paulista Maria Teresa, de 8 anos, se apaixonou pelo painel em que se finge estar agarrada em uma boia em formato de flamingo.

— É que eu gosto muito do bichinho e também de rosa — disse a menina que foi levada pela sua mãe, a publicitária Maria Vianna:

— É muito legal ver essas ilusões de ótica e com oas crianças percebem tudo isso. Cada lugar tme uma historinha para contar.

A partir da próxima quarta-feira, o museu deixará o esquema de soft-opening para abrir oficialmente e ficar no espaço da Praia Vermelha sme data definida ainda para ir embora. A entrada custa R$ 66 (inteira) e o objetivo é atrair pessoas de todas as idades, lugares e nacionalidades diariamente, das 9h às 21h. Porém, o público do Rio já demonstrou ter uma particularidade:

— Quando abrimos o museu em outras cidades, que geralmente são as mais turísticas, 60% dos frequentadores são turistas. Porém, aqui no Rio, mais de 70% são moradores locais e isso é algo que nos impressionou muito. Ficamos admirados com a recepção — disse a russa Diana Kostina, diretora geral de todos os Museu de Ilusões pelo mundo, que também apontou outra característica única do carioca:

— As pessoas aqui fazem muito mais interações e expressões emocionais quando estão fotografando. Elas se jogam e brincam muito mais umas com as outras do que nos Estados Unidos e na Europa. Já tem gente perguntando se tem mais objetos, como bolas (um dos quadros interativos emula o Maracanã lotado), para que possam interagir mais com os quadros. Vamos trabalhar nisso.

 

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