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Baratas estão evoluindo para se tornarem impossíveis de matar

Uma barata alemã se alimenta de inseticida no laboratório responsável pelo estudo da Universidade Purdue que determinou que as baratas estão ganhando resistência a múltiplos inseticidas ao mesmo tempo Foto: John Obermeyer / Entomologia de Purdue

Um estudo da Universidade de Purdue, dos EUA, descobriu que a ‘barata alemã’, comum em todo o planeta, está nascendo com proteção a produtos químicos com os quais ela ainda nem teve contato. O estudo, publicado na revista científica “Live Science” no dia 25 de junho, concluiu que aBlattella germanica evoluiu e desenvolveu imunidade a novos venenos.

“Não tínhamos a menor ideia de que algo assim poderia acontecer tão rápido”, disse o co-autor do estudo, Michael Scharf, em texto publicado no site da universidade. “Baratas que desenvolvem resistência a múltiplas classes de inseticidas de uma só vez tornarão o controle dessas pragas quase impossível se usarmos apenas produtos químicos.”

O estudo foi realizado em vários prédios nas regiões centrais de cidades dos estados de Illinois e Indiana (Estados Unidos), e nos laboratórios da universidade de Purdue (EUA). Todos tiveram infestações de baratas. Ospesquisadores usaram várias combinações de sprays e estudaram múltiplas gerações de baratas para chegar à conclusão.

As ‘baratas alemãs’, que se reproduzem rapidamente e buscam áreas ocupadas por pessoas, são descritas no relatório como “a espécie que dá má reputação a todas as outras baratas”.

Impedir a essas agora chamadas ‘super-baratas’ de espalhar bactérias e doenças no futuro dependerá mais de armadilhas do que de produtos químicos, sugere o relatório. Uma barata alemã pode colocar 400 ovos por toda a vida. A notícia boa é que, apesar de terem asas, essa espécie aparentemente evolutiva de barata “raramente voa”, segundo pesquisadores.

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