Há algo muito errado com esta foto de tamanduá premiada
Super Universo Adm
Sob a entrada de Marcio Cabral, o Museu Britânico de História Natural detalhou o árduo processo pelo qual o fotógrafo disse que passou para tirar a foto premiada. Ele passou três anos retornando às planícies do Brasil, disse ele a juízes do Wildlife Photographer of the Year, empilhando cupinzeiros gigantes pontilhados de larvas de besouros bioluminescentes – e esperando, como um monge, pelo momento perfeito. “Depois de dias de chuva, Marcio finalmente conseguiu capturar o fenômeno, mas ele também recebeu um bônus surpresa”, disse uma legenda. “Saiu da escuridão um tamanduá gigante, indiferente a Marcio em seu esconderijo, e começou a atacar o monte alto de concreto e lama com suas poderosas garras, depois dos cupins que viviam lá no fundo.” E com um único clique, Cabral estava a caminho de ganhar o prêmio de fotografia do museu em 2017 na categoria “Animais em seu meio ambiente”. Ele chamou a imagem do tamanduá cavando no cupinzeiro “The Night Raider”. Fotógrafos e amantes da natureza se maravilhavam com seu trabalho. Foi colocado na exposição do museu e preparado para uma turnê da obra de arte vencedora. Mas alguns terceiros anônimos notificaram os organizadores do concurso que algo não estava certo. O tamanduá na foto não saiu de nenhuma escuridão no passado recente, eles alegaram. Havia uma razão pela qual o animal estava “alheio a Marcio em sua pele”. Foi recheado.